
O pastor José Carlos Morais Santos Rabelo não é mais presidente do Conselho, e nem membro, da Associação de Pastores e Ministros Evangélicos de Tuntum. A informação foi repassada agora pouco por dois pastores membros do Conselho. Sua renúncia ocorreu hoje á tarde quando de uma reunião com os membros do próprio Conselho. Prevendo seu afastamento, conforme informações, José Carlos Rabelo preferiu fazer o pedido de renúncia, que foi prontamente atendido.
O CASO
O que culminou no seu desligamento do Conselho de Pastores foi sua participação na venda de painéis ou placas solares (fotovoltaica) a um grupo de empresários de Tuntum, a maioria membros da própria igreja onde pastoreia. Os produtos vendidos pelo líder evangélico assembleiano não foram entregues aos devidos proprietários, que passaram a fazer a justa cobrança ao pastor José Carlos.
Segundo os empresários, até aqui pessoas lesadas, o pastor não foi convincente nas suas explicações, já que quando vendia os produtos se dia ser sócio do empreendimento, mas depois da não entrega dos produtos ele teria recuado e afirmado que era somente o vendedor, gerando assim uma contradição, deixando dúvidas e muita suspeita de que poderia ter algo errado.
Os clientes lesados, temerosos do prejuízo, passaram a vasculhar a empresa e encontraram por trás do negócio mal sucedido o nome de uma pessoa atendida por Jardiel, que seria o sócio ou o patrão de José Carlos. Conforme as pesquisas feitas em seu nome, sua empresa não têm sede própria, no local haveria somente um terreno baldio, podendo haver a comprovação de que o negócio é realmente fraudulento.
PREJUÍZOS
O envolvimento do religioso no empreendimento de vendas vem gerando um prejuízo superior a mais de R$ 300.000,00 aos empresários tuntuenses. Um deles, além da compra normal efetuada, ainda teve um prejuízo de R$ 71.000,00 com um empréstimo realizado sem autorização em seu nome, caracterizando, assim, crime de estelionato.
TRANSFERÊNCIA
Na última segunda-feira (30), conforme informações de membros da igreja, uma comissão da Convenção da Assembleia de Deus do Estado do Maranhão esteve em Tuntum conversando individualmente com cada empresário lesado, apurando minuciosamente todos os detalhes envolvendo o nome do pastor José Carlos. Dependendo do entendimento da comissão e as provas levantadas, o líder assembleiano de Tuntum poderá receber uma punição de transferência ou até mesmo perder a carta pastoral (exclusão). Diante das suspeitas contra ele, não se pode fazer um julgamento antecipado e entender que o pastor esteja errado, pois até aqui as provas não são tão contundentes quanto a sua responsabilidade direta no caso, já que ele apenas diz que vendeu os produtos da determinada empresa, o que contradiz com o que seus ex-clientes estão afirmando, ou seja, sua possível participação direta nos negócios.
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