Prefeito Farinha Paé se nega a pagar o reajuste de 33,24% aos professores; paga somente 16%

O prefeito de São José dos Basílios, Creginaldo Rodrigues, popularmente atendido por Farinha Paé, que ultimamente vem acumulando polêmicas em torno de sua pífia gestão, vem se recusando com veemência a pagar o reajuste concedido aos professores pela Lei do Piso Nacional, estabelecido pelo Governo Federal em 33,24%.

A denúncia do drible que o prefeito quer dar nos profissionais em educação partiu dos próprios educadores, que no momento estão indignados com a arbitrariedade praticada pelo gestor, que inclusive também é professor, mas como não está na ativa pouco está preocupado com quem quer que seja. Farinha está impondo a categoria um reajuste somente de 16%, colocando não se sabe onde o restante dos 17,24% dos recursos desinados.

As alegações do prefeito para tal atitude não são convincentes, já que a lei é clara em especificar o direcionamento do recurso, como normatiza a própria Lei do Piso, que diz que o piso nacional será atualizado anualmente: Art. 5o:  O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.

A mesma atitude arbitrária havia tomado o prefeito de Presidente Dutra, Raimundinho da Audiolar, mas não resistiu a pressão dos órgãos de fiscalização, entre eles o sindicato da categoria, o que o levou a corrigir seu erro. Este veículo contatou um dos líderes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (SINTESPEM), que representa os profissionais de São José dos Basílios, e ele adiantou que o não cumprimento do reajuste é um abuso do gestor, e que tal atitude deve ser combatida de forma enérgica, mas para isso os filiados devem se mobilizar junto com entidade sindical.

A possível alegação da gestão de Farinha Paé é que o reajuste completo de 33,24% comprometeria o pagamento da folha. Mas segundo informações de servidores, não há nenhuma comprovação de tal fato, o que há mesmo é um grande número de pessoas contratadas sem nenhum critério, deixando a folha completamente inchada. A suspeita é que Farinha esteja usando a folha da educação para alojar seus apaniguados e protegidos, o que poderia está inviabilizando o repasse completo do reajuste do piso.

Amanhã (19) uma comissão formada por dirigentes do Sintespem e professores irão analisar minuciosamente a folha de pagamento, em que caso se verifique a possibilidade do reajuste integral, os educadores irão reivindicar a complementação junto ao prefeito.

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