
Bolsonaro encomendou uma pesquisa interna de um instituto que fica na região Sul do país. Ele tinha uma grande expectativa para que os números o mostrassem perto dos 30%, enquanto a rejeição de Lula estivesse mais alta. Porém, o relatório foi negativo para o grupo bolsonarista, o que deixou o presidente muito irritado.
Conforme apurou o DCM, o chefe do executivo federal foi avisado por aliados que a pesquisa não era positiva. Mesmo assim, ele preferiu saber os dados. Bolsonaro alcançou 22%, índice muito parecido com o que tem sido divulgado por diversas empresas que fazem levantamentos eleitorais.
Já Lula conquistou 42% da preferência dos entrevistados. Sergio Moro apareceu na terceira colocação com 9%. “O mais preocupante para o presidente é que o número de indecisos é pequeno. Então ele precisa ‘roubar’ votos dos outros concorrentes. Mas como roubar votos do Lula? Como ele falou pra gente: ‘Não é possível’”, explicou um interlocutor.
Bolsonaro se assustou com alta rejeição
O presidente tem consciência que a rejeição ao seu nome é alta. Ele alega aos aliados que isso é porque é o “dono da caneta”. Então as pessoas precisam culpar alguém pelos problemas do país. Neste momento, na opinião dele, o governante é sempre o alvo mais forte.
Só que sua baixa popularidade preocupa. A pesquisa o mostrou com 64% de rejeição. Doria aparece em segundo com 61%, enquanto Moro tem 60%. Lula é o pré-candidato mais conhecido e, mesmo assim, tem uma rejeição de 42%. “Como vence o Lula?”, indagou um deputado do Centrão ao DCM. OTempo