O suspeito, identificado como João Vitor Alves Feitosa, foi preso na periferia da cidade de Balsas, escondido dentro de uma caixa d’água de uma casa, tentando escapar da polícia.
A Polícia Civil prendeu, na madrugada desse sábado (2), um dos suspeitos de matar o advogado Jaime Pereira, no dia 10 de setembro, na cidade de Balsas, a 810 km de São Luís.
Identificado como João Vitor Alves Feitosa, o suspeito foi preso escondido dentro de uma caixa d’água de uma casa, no Bairro Veneza, na periferia da cidade, tentando escapar da polícia.
João Feitosa teria ajudado a espancar, matar e esconder o corpo do advogado em um matagal.
“Quando ingressamos no imóvel, aparentemente, estava só o proprietário, mas nós percebemos alguns indícios que apontavam que tinha mais alguém no local”, disse o delegado Fagno Vieira, titular da Delegacia Regional de Balsas.
O corpo do advogado Jaime Pereira, de 33 anos, foi encontrado no dia 13 de setembro, enrolado em lençóis, em uma área de matagal no povoado Jenipapo, na zona rural de Balsas.
Depoimento
Em depoimento, João Vitor confessou que foi procurado por Lyncoln Jackson para esconder o corpo do advogado Jaime Pereira. O suspeito disse, ainda, que não estava no carro que entrou na casa do advogado, na noite do dia 10 de setembro.
No entanto, de acordo com as investigações da Polícia Civil, João Vitor estava dentro do carro flagrado entrando na casa do advogado, na noite do crime, e teria ajudado Lyncoln Jackson a espancar e depois matar o advogado Jaime Pereira.
Foragido

Lyncoln Jackson Monteiro, apontado como o autor da morte do advogado, continua foragido.
Segundo as investigações, o advogado Jaime Pereira, que mantinha uma relação íntima com Lyncoln, estava sendo alvo de extorsão.
A moto que Lyncoln usava, avaliada em 38 mil reais, havia sido financiada em nome do advogado, que pagava as prestações.
Inquérito
A polícia espera alguns laudos para esclarecer o crime e encerrar o inquérito.
“Com relação a autoria, é muito claro que foi o João Vitor e o Lyncoln e aguardamos alguns laudos periciais para que a gente conclua esse inquérito”, afirmou o delegado. Do GilbertoLima