Prefeitura asfixia o comércio de Tuntum; jovens desempregados migram para o Mato Grosso
Prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa

Os tuntunenses não se deixam enganar com o falacioso marketing de prontidão nas redes sociais e veículos ligados a gestão do prefeito Fernando Pessoa (SD). Aquilo que os olhos não veem é fácil de enganar, capaz de transformar o ridículo em exuberante, o fraco em forte. Acontece que esse joguinho de efeitos de imagens mostrando somente o que interessa e o que é bonito, passou a ser mais que fantacioso quando os fatos não condizem com a realidade, quando o próprio povo enxerga diferente e logo faz a reprovação.

O povo de Tuntum está acostumado com o bem-estar, com o pão na mesa, o que vier depois disso é puro complemento, pois o que ele mais valoriza é a saúde da barriga, não de cores e luzes. Diante do cenário desenhado após o ingresso do prefeito Fernando Pessoa, a população passou a perceber que os tempos realmente são outros, que a mesa não têm a mesma fartura de antes, que a cidade está caminhando a passos lentos, que a rotatividade do alto capital que irrigava mensalmente as contas de cerca de 4 mil funcionários não existe mais. O dinheiro está nas mãos de poucos.

“Em 2020 não tinha um final de semana, no piscinão, que eu não apurasse de R$ 3 a 5 mil reais. Hoje, meu apurado é R$ 300 a 500,00. O que está acontecendo eu não sei de certeza, mas o dinheiro não está correndo na cidade”, sentenciou uma senhora que pediu anonimato. Essas e outras histórias são narradas diariamente por comerciantes e comerciários que percebem a quebradeira que vive o comércio da cidade pela falta de fluxo de capital, hoje limitado a uma reduzida folha de pagamento de cerca de 800 funcionários. A Prefeitura sempre foi a mola mestra da economia do município, injetando mensalmente em seus tempos áureos cerca de R$ 7 milhões. Há quem diga que hoje são somente R$ 2 milhões, ficando um déficit de R$ 5 milhões.

A insuficiência econômica promovida por sua principal fonte pagadora está asfixiando o comércio, já que o povão, aquele que recebe em média um salário mínimo, está sem trabalho e até sem perspectiva de tê-lo. Muitos insatisfeitos por não terem suas promessas de emprego cumpridas pelo prefeito estão deixando a cidade, muitos, já revoltados, estão retornando para seus antigos postos de trabalho nos estados de Mato Grosso e Goiás. A pergunta que se faz agora é para onde está indo todos os recursos de antes? O que se tem visto até agora no jogo financeiro, são contratos de licitações espantosos, atingindo altas cifras, muitas adentrando os cofres da família do prefeito.

Uma coisa é certa, pagar mensalmente 4 mil funcionários não é tarefa fácil, sempre vai ficar alguns em atraso, porém, o dinheiro é devolvido para o povo. Agora, pagar somente cerca de 800 com a montanha de dinheiro que entra, deixar o comércio quase que paralisado e ainda ‘expulsar’ centenas e centenas de jovens da cidade porque não cumpriu com o prometido, passa a ser uma situação atípica, nunca ocorrida na história política de Tuntum.

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João da Silva
João da Silva
1 ano atrás

O então gestor municipal atuou bem em seu papel de bom mocinho nos palanques e em redes sociais durante a campanha, foi tão bem que permanece até hoje dando uma de bom moço.
O planejamento das ações para a economia do Município parece bem feita, mas, para beneficiar apenas as empresas da família.
Reconheço que a economia local é considerada uma ‘economia sem produção’, já que a produção em nosso município não chega a gerar renda considerável para movimentação da economia por si só, dependendo das ações do governo para movimentação da economia. Mas de uma coisa tenho certeza: direcionar compras, de produtos, licitações e prestações de serviços para beneficiar apenas á si próprio, esse não é o caminho.
#obamburealmentetágemendo!!

Deusimar Lobão
1 ano atrás
Responder a  João da Silva

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Raimundo Silva Araújo
1 ano atrás

Sei que é uma cidade não poste de Tuntum com 43 mil habitantes deveria ter mais incentivo na geração de emprego e renda infelizmente a população dessa cidade é vítima da política implantada nesse município durante muitos anos e pelo jeito o novo gestor ainda não acertou primeira coisa que um gestor tem que olhar é para o bem-estar do seu povo não há uma coisa mais importante do que a geração de emprego e renda uma cidade que até esse momento ainda ele dependente de regularização fundiária como que pode implantar grandes empreendimentos nessa cidade é lamentável a falta de compromisso das gestão desse município com a sociedade saúde é um direito constitucional não temos o que discutir agora se refere na infraestrutura no modo geral na industrialização desse município e deixa a desejar dinheiro da saúde vem da fonte única fonte da União não é nada de y apenas x